10 de dez. de 2013

No "Dia Internacional dos Direitos Humanos" a nossa homenagem para "O Canto do Cisne de Celuta Cardoso Ramalho"

Um livro recomendado para o leitor que se  interessa por Direitos Humanos
O livro: ao contrário das outras obras que ela escreveu,     sem ser auto-biográfico é a sua vida; suas experiências, aventuras, riscos, reflexões e devaneios. Misturando Realidade e Ficção póde dar uma visão integral de sua vivencia, sua profissão, rudes provas e dores existenciais e a essência humana que tão bem soube captar. Este livro é um caleidoscópio de sua profissão inteira, apaixonadamente dedicada aos Direitos Humanos Universais.
Ficha Técnica:
Título: O CANTO DO CISNE / Autora: Celuta Cardoso Ramalho
ISBN: 978-85-7543-100-9 / Gênero: Direito. Direitos Humanos. Biografia
Formato: 16x23cm / Páginas: 328 / Preço Promocional: R$20,00 + frete postal
Entregamos via PAC - CORREIOS em todo Brasil: editora.muiraquita@gmail.com

A homenagem da Editora Muiraquitã para *Dra. Celuta Cardoso Ramalho: Advogada, psicóloga, professora, jornalista, escritora, conferencista e Pacifista, em quase 30 anos trabalhou diariamente com questões ligadas aos Direitos Humanos – sua grande paixão – criou, organizou e ministrou 15 cursos sobre estes assuntos aprovados pela ONU. Escreveu, dentre outras obras, “Tribunal Internacional de Direitos Humanos”, “Problemática das Experiências Genéticas, Evolução, Conflitos Éticos e Jurídicos – Limites Morais”. Foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Ordem dos Advogados do Brasil – Niterói – por mais de 20 anos; membro de diversas comissões nacionais e internacionais. Foi indicada por todas as instituições jurídicas no seu país para exercer a função de juíza no Tribunal Penal Internacional de Haia e indicada para o Prêmio Nobel da Paz em 2005. Recebeu a Láurea máxima da ONU em Direitos Humanos no Brasil, em 2004. 

*Dra. Celuta faleceu no segundo semestre de 2010, logo após realizar "O Canto do Cisne".

Por Dr. Ubiratan Cavalcanti 
Criminalista e Professor Universitário. 
Criou e presidiu a Comissão de Prevenção às Drogas e Dependência Química - OAB-RJ 
Encontrávamo-nos no meu escritório, certa tarde de fevereiro - eu e os colegas Drª Marta Cristina Terra de Melo - Perita Judicial, Dr. Ernesto Rymer - médico Oncologista e Dr. Marco Apolo Ramidam - Defensor Público. Dirigimo-nos à casa da advogada e amiga Celuta Cardoso Ramalho, em Niterói, companheira de tantas lutas e trabalhos. Estávamos juntos há muito tempo em entusiásticos projetos destacando-se a Comissão Contra as Drogas e Dependência Química, que presidíamos na OAB-RJ a qual nos dedicamos com ardor, realizando palestras, reuniões, seminários, contato com autoridades, colégios, programas de televisão e outras entidades. Era um trabalho árduo, mas gratificante e sabíamos que estávamos no caminho certo em combater um dos maiores males do nosso milênio. Estávamos tristes e constrangidos pois a nova missão à casa de nossa colega era de sacrifício. Soubéramos há pouco tempo que nossa amiga Celuta estava gravemente doente. Em lá chegando, ao contrário do que supúnhamos, encontramos Celuta - a guerreira dos Direitos Humanos - bem arrumada como sempre, embora pálida e mais frágil fisicamente, mas com a fisionomia serena, amável e nos esperava com um suculento bolo para nosso lanche. Relaxamos a tensão, sentamo-nos na acolhedora e confortável sala em sua residência e ela calmamente nos contou com todos os detalhes, - mercê do relacionamento franco que tem com seus médicos e, a bem dizer com todo mundo, a história de sua doença que a estava retendo em sua casa, sem exercer a sua grande paixão, ausente, nos nossos órgãos de classe - a OAB e o IAB - pela seriedade do seu tratamento. Recebeu a nossa solidariedade e o nosso calor humano emocionada mas contida, e falou-nos com entusiasmo que havia começado, “para não enlouquecer” seu novo livro, agora com muito mais inspiração. Não era um livro didático sobre Direito, como os outros que já escreveu. Eram as suas experiências de vida, de sua profissão inteira e apaixonadamente dedicada aos Direitos Humanos Universais, sendo detentora de vários prêmios internacionais. Após agradáveis horas de total empatia e inte- ração, saímos de lá, deixando-a tranqüila, com um sorriso triste, mas os seus olhos brilhavam com apoio pelo novo livro com suas aventuras, que recebeu todo o nosso estímulo e apoio. Ao contrário do estado de ânimo com que che- gamos, onde a tônica era a vontade de erguer o seu ânimo e consolá-la, saímos certos de que havíamos tido uma grande lição de vida e de coragem e que ela vencerá todos os obstáculos. Assim é Celuta Cardoso Ramalho e assim é o seu livro. 


Por Dr. Bernard Toledano Vaena
Presidente do Instituto Cultural Brasil-Suécia
e ex-Consul Geral da Suécia no Rio de Janeiro

Em meio a entusiásticos planos e trabalhos no exercício dos Direitos Humanos Universais, vi Celuta na Ordem dos Advogados do Brasil, recebendo o prêmio do Centro de Informação da ONU de seu diretor Carlos Silva e a aprovação, por aclamação, de seu último trabalho "Carta Internacional de Direitos Humanos". Ela estava radiante, afinal aquele era o coroamento de todos os seus esforços, das longas vigílias, dos riscos de vida que enfrentou, sempre inteiramente desarmada, de corpo e de espírito. Vieram as festas de fim de ano e o prenúncio de novas jornadas e Celuta, magrinha e abatida por tanto trabalho, pretendia dedicar-se a alguns dias de descanso para prosseguir na sua interminável luta idealística por um mundo melhor. Eis que surge o IMPONDERÁVEL e nossa amiga e irmã há tantos anos, foi colhida por um mal raro para o qual não haveria cura nem tratamento, que a colhe de surpresa. O choque foi geral para todos. E quando pensávamos que ela iria se abater e desistir de lutar, eis que descobre a perspectiva de aplicações científicas radioativas, que estão em adiantado estado de pesquisas, na Holanda, que abriu-se para ela. Como era a única perspectiva que lhe restava, eis que tratamentos convencionais nem a cirurgia não poderiam servi-la, após a longa peregrinação por vários especialistas, ajudada por uma competente equipe multidisciplinar - alguns já eram seus médicos assistentes - decidiu submeter-se a todos os riscos dessas aplicações radioativas nos quais poderia obter resultados
promissores. Celuta começou valentemente essa via crucis e é bom não falar mais sobre isso, tumultuadas que foram as fases que passou e ainda terá que percorrer. Resta-nos esperar o êxito tão buscado. Este livro, ao contrário das outras obras que já escreveu, sem ser auto-biográfico é a sua vida; suas experiências, aventuras, riscos, reflexões e devaneios. Misturando Realidade e Ficção póde dar uma visão integral de sua vivencia, sua profissão, rudes provas e dores existenciais e a essência humana que tão bem soube captar. Este livro é um caleidoscópio. 

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