17 de abr. de 2015

Cinema como arte: As técnicas da linguagem audiovisual


  Os leitores brasileiros têm acesso, afinal, à versão integral do primeiro livro de um dos maiores autores da teoria da imagem e da Gestalt, Rudolf Arnheim


Muito utilizado no campo das artes, o autor iniciou seu trabalho como redator de um jornal alemão de crítica artística, como colunista de cinema e fotografia. E foi dessa prática que reuniu exemplos do que havia de melhor no cinema do período mudo, para compilar uma teoria que explicasse os méritos dos grandes filmes clássicos.
Sua crítica se pauta na descoberta dos elementos de percepção da imagem, em que se diferencia um olhar a imagem do mundo, para a imagem do cinema. São seis tópicos que fornecem a grade teórica a partir da qual ele vai demonstrar os frutos mais ricos que a cinematografia extraiu da imagem em movimento.
Mas a obra aborda também, sob o rótulo de análise do conteúdo dos filmes, do som no cinema, e do cinema total, uma ampla crítica social da submissão da arte cinematográfica ao gosto burguês e das massas. O livro oferece um impecável registro histórico do momento em que o cinema sonoro mais precário serviu como ponta de lança da indústria cultural para promover um massacre contra a produção cinematográfica mais sofisticada dos anos de 1920 e 1930, pondo fim ao período de ouro do cinema mudo.
Entretanto, este livro não se destina somente a especialistas em cinema. Primeiro livro do hoje consagrado teórico, Cinema como arte é um clássico da teoria da imagem e contribui para o entendimento das características da produção audiovisual, numa linguagem clara, oferecendo instrumentos tanto para a crítica e a análise como também para o próprio processo de produção cinematográfica. 

Dados Técnicos:
Título: Cinema como arte: as técnicas da linguagem audiovisual
(Texto integral inédito)
ISBN: 978-85-7543-124-5
Autor: Rudolf Arnheim  
Tradução: Marco Antonio Bonetti
Editora Muiraquitã
Formato: 16x23
Páginas: 296
Preço de Capa: R$42,00

Rudolf Arnheim:
Nasceu na Alemanha em 1904, foi redator da Weltbühne, onde desenvolvia a crítica de arte e cinema. Trabalhou em universidades americanas depois de sua imigração. Seus livros sobre Arte, Teoria da Recepção e Teoria da Mídia, baseados na Gestalt, qualificam-no como um dos mais influentes teóricos da arte.

Marco Bonetti:
Tradutor. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Dedica-se ao estudo das teorias da imagem desde a década de 90, quando morou na Alemanha. Contou com o apoio para esta tradução da Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro (ESOM-RJ), instituição pela qual obteve uma bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) e onde lidera o grupo de pesquisa Comunicação, Novas Tecnologias e Sociabilidade. Coordena também o grupo de estudos de teoria da imagem e de televisão digital na Universidade Federal de Juiz de Fora.

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