Um
mistério a ser desvendado. Nem o Papagaio, nem a Coruja saberiam explicar o que
aconteceu. Foi Simão ou foi o vento?
Enfim um livro que me
devolve o clima e o prazer da leitura de meus tempos de
criança, já quase perdidos na mágica sucessão de luas e sóis da
construção da existência.
As lições sobre meio ambiente embalam a escrita comovente
sobre o mundo de uma criança que sobrevive no adulto inteligente e
sensível, capaz de escrever um livro em versos, para que as novas gerações de
crianças se encantem.
O cenário é um primor do nacionalismo brasileiro cantando em versos
a pujança do verde, azul, amarelo e vermelho, cores refulgentes nas belas
ilustrações que enriquecem o livro, escrito com vocabulário vasto,
classificando e nominando fauna e flora brasileiras, resgatando uma
língua dos humanos com vasta sinonímia, que as gírias e a linguagem
gestual contemporâneas tendem a diminuir ou, no limite, suprimir.
Completando trabalho tão primoroso, as últimas quatro páginas
são compostas por excelente glossário que desenvolve, em crianças e
adultos, o gosto pela pesquisa em dicionário, como prática de domínio
linguístico, exigência para o exercício do raciocínio abstrato, cujo
principal instrumento é a palavra.
Dados Técnicos:
A Onça, o macaco e o vento
Carlos Taim
ISBN: 978-85-7543-129-0
Edições Muiraquitã
Formato: A4
Páginas: 52
Preço de capa: R$25,00
SOBRE O AUTOR
Carlos
Taim (Carlos Hermann
Corner)
Nasceu no
bairro Cosme Velho, Rio de Janeiro, onde morou até os sete anos de idade.
Fez o antigo
Curso Primário na Escola Mackenzie em São Paulo, depois, com a mudança da
família para um sítio em Colubandê,
São Gonçalo,terminou o segundo gráu no Colégio Brasil em
Niterói.
Desde muito cedo foi compelido pelos
pais a exercer a profissão de engenheiro civil, a mesma de seu avô
paterno, de seu pai e de três tios, o que cumpriu formando-se em
Curitiba.
De volta a São Gonçalo, exerceu
a profissão até a aposentadoria, convivendo serenamente com as atividades
tecnológicas e o diletantismo na busca das criações artísticas, fruto
da herança materna. A mãe, Ilná Pontes de Carvalho era poetiza de Belém do
Pará. Tomando consciência disto, sua meta foi sempre a poesia
e o teatro. Escreveu e montou a peça infanto-juvenil Brincando
com a Máquina do Tempono Teatro Opinião em Copacabana na década de 70.
Mora atualmente em Niterói, onde
escreveu o presente poeminha travesso e acumula na
gaveta material para um futuro livro de poesias.
Peça já o seu pelo e-mail: editora.muiraquita@gmail.com
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